Disciplina é mais importante que inteligência

Disciplina é mais importante que inteligência

Na terça-feira sai muito chateado de minha aula.

Leciono num curso Técnico em Administração e Negócios, e sai com a sensação de que quem mais precisa aprender sou eu e não os alunos.

Falta dedicação e comprometimento com o aprendizado. Falta gana e vontade de aprender.

Muitos não querem sair da mesmice, não querem se tornar melhores profissionais. Acham que um diploma de Técnico irá garantir um bom emprego. Mero engano. Diploma não garante emprego. Não me lembro de alguma organização ter me pedido para comprovar algum de meus títulos. Organizações querem profissionais competentes e não simplesmente um título num currículo.

O que adianta colocar um título no currículo se na hora da entrevista, ou mesmo do teste prático, a pessoa não demonstrar ter competência?

Faz 14 anos que trabalho como professor. Lecionei em cursos de informática, de gestão empresarial e oratória. Atualmente trabalho em cursos técnicos e como tutor em cursos de pós-graduação. Em todo esse tempo tenho comprovado que disciplina é mais importante que inteligência.

O sucesso premia o esforço, a dedicação, a disciplina em estudar um pouco mais quando parece não haver mais energia. Os melhores profissionais que eu conheço são pessoas de fibra, que fizeram um esforço adicional, que estavam estudando e se preparando quando muitos outros estavam se divertindo ou se enganando, fingindo que estavam aprendendo.

Bons alunos assumem a responsabilidade do aprendizado, não arrumam desculpas, porque desculpas sempre temos.

Na vida, ou você assume o controle e a conduz ou será sempre conduzido.

Não queira ser o profissional que procura emprego. Seja o profissional que a empresa corre atrás, o profissional disputado pelas empresas por ter uma qualidade superior.

Esse texto é um desabafo e uma dica. Como sempre, alguns lerão e aproveitarão, outros acharam uma grande bobagem. Assim é a vida.

“Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito.” Aristóteles