Equilibrando vida financeira e saúde mental

 Equilibrando vida financeira e saúde mental

O ser humano gosta de recompensas. Algo não vai bem no trabalho? Então, por que não sair para jantar em um restaurante legal? As coisas não vão bem em casa? Talvez comprar algo novo ajude.

O problema, porém, é que resolver problemas com recompensas financeiras prejudica o bolso no final do mês. Consequentemente, nem a vida financeira nem a saúde mental conseguem se equilibrar.

Aliás, as preocupações recorrentes com dinheiro são capazes de aumentar os níveis de estresse no organismo, prejudicar as relações pessoais e de trabalho e até levar a quadros de depressão e ansiedade. Como resultado do estresse crônico, insônia, descontrole com a alimentação, fadiga e até abuso de álcool e outras drogas aparecem.

Uma pesquisa realizada pela International Stress Management Association (ISMA), no Brasil, em 2019, aponta que a incerteza financeira é uma das principais responsáveis por quadros de ansiedade e preocupações em 78% dos entrevistados.

Emocional abalado faz você tomar decisões precipitadas

Um relatório do Money and Mental Health Policy Institute, em 2019, revela também que 93% das pessoas que estão com a saúde mental prejudicada têm mais chances de gastar além do normal.

Ou seja, os problemas viram uma bola de neve. A vida financeira vai mal, os gastos aumentam e, na tentativa de compensar a tristeza ou a frustração pelos problemas, a pessoa gasta mais. No final das contas, o gasto que trouxe uma felicidade momentânea termina por causar um estresse bem duradouro.

Como equilibrar vida financeira e saúde mental?

Não há receitas milagrosas. O primeiro passo é ter uma noção real do seu orçamento. Isso significa compreender qual a renda líquida e quais são as despesas. Para conseguir visualizar os gastos, é preciso registrá-los, seja no bom e velho caderninho ou em uma planilha online.

O registro é importante para que a vida financeira seja vista em sua totalidade. Às vezes, a receita líquida não é tão baixa assim, mas os gastos estão exorbitantes, o que compromete todo o orçamento.

Foque sua vida financeira em quitar dívidas atrasadas

Já sabemos que os juros de dívidas atrasadas são altos, sejam essas de cartão de crédito ou de financiamento. Então, se você quer controlar a sua saúde mental, um dos primeiros passos é quitar as dívidas.

Para isso, é necessário enxugar gastos supérfluos, como comer fora de casa, assinar pacotes de TV por assinatura, serviços de streaming, academia, cosméticos, compras no delivery, eletrônicos de última geração, entre outros.

Não estamos dizendo que você não deve, nunca, comer em um restaurante legal ou pedir delivery, mas sim que é necessário amenizar a frequência. Ao invés de pedir delivery toda noite, uma possibilidade é deixar essa opção de fora por alguns meses e focar em quitar a dívida atrasada.

Faça diversões baratas e que trazem felicidade

Passear no parque, caminhar na rua com os filhos ou o cachorro, andar de bicicleta, futebol com os amigos, piquenique em família, visita à biblioteca, noite de filme em casa são alguns exemplos de diversões baratas que diminuem o estresse e ainda o aproximam da família e amigos.

Além de melhorar a saúde mental, diversões baratas fortalecem os laços sociais e não prejudicam a vida financeira.

Antes de controlar seu dinheiro, controle sua ansiedade

Já vimos que problemas de saúde mental potencializam o descontrole financeiro. Uma dica importante, portanto, é trabalhar para que a ansiedade esteja em níveis normais. Além da diversão barata, tratamento com psicólogos ou psiquiatras auxiliam.

Outro passo é focar em recompensas maiores e que trazem melhor qualidade de vida. Guardar um dinheiro todo mês, mesmo que em baixa quantidade, pode ser um caminho para uma viagem legal, um investimento ou até para ganhar fôlego ao final do mês.

Economizar pode ser sinônimo de investir

Economizar não pode ser apenas guardar o que sobrou, mas estimular uma meta para que uma quantia mensal seja direcionada a investimento. O Tesouro Direto, por exemplo, é uma forma segura e que gera juros sobre o dinheiro guardado.

Ao final de cinco anos ou dez anos, por exemplo, você economizou dinheiro, tem uma quantia maior do que guardou e pode resgatá-lo.

E você, o que faz para anotar os gastos? É hora de conhecer o nosso sistema online, que auxilia no limite dos gastos e controle da vida financeira.

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