Mais argumentos de o porquê o socialismo ser uma verdadeira idiotice

Mais argumentos de o porquê o socialismo ser uma verdadeira idiotice

No meu último texto mostrei o porquê do socialismo ser uma verdadeira idiotice. Nele apresentei o capitalismo como um sistema econômico onde os meios de produção são privados e as trocas acontecem de maneira voluntária entre os agentes econômicos. Contrapus o capitalismo ao socialismo, onde estes meios de produção são coletivos e administrados por uma entidade central monopolista e coercitiva chamado estado.

Também apresentei o estado capitalista intervencionista. Nele os meios de produção são privados e a taxação é arbitrada pelo estado que incentiva algumas atividades e condena outras através de tarifação elevada e regulações absurdas. Quando não ele simplesmente proibi a livre iniciativa empresarial e trocas voluntárias por julgar a atividade não benéfica, mesmo quando todos os atores envolvidos negociam sem coerção realizando trocas voluntárias julgando-as vantajosas para si.

A minha conclusão é que a intervenção é um socialismo disfarçado. Que o mundo é socialista e que o sistema econômica capitalista não existe de fato.

Quando um governo não é equânime ele interfere na ação empresarial. Quando um governo se intromete na livre iniciativa dos agentes econômicos ele modifica o sistema inteiro. É a teoria do caos, onde o simples bater de asas de uma borboleta pode provocar um tufão do outro lado do planeta. Assim é uma ação intervencionista. Uma simples interferência modifica toda a geografia do mercado.

A crise financeira mundial iniciada em 2008 e que afeta os países ainda hoje é usada para defender ações intervencionistas estatais. É comum o argumento de que o estado deve fazer-se presente em crises sistêmicas. Não é verdade. A crise vista como sistêmica foi causada pelo próprio estado e suas intervenções na economia.

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Só por o estado deter o monopólio da moeda já é razão suficiente para colocar em sua conta todos os problemas econômicos existentes. O estado fabrica dinheiro. Eu não posso imprimir dinheiro; é ilegal. Um crime. Mas o estado keynesiano pode. Ele fabrica dinheiro e ainda permite aos bancos fabricarem e emprestarem dinheiro falso, inexistente. É o famoso crédito fiduciário. Dígitos bancários em conta corrente são criados quando um empréstimo é concedido. Dinheiro sem lastro algum. Dinheiro que inflaciona o mercado.

A moeda é apenas o meio representativo para quantificar riqueza produzida. Mas infelizmente ninguém mais entende isso. O ouro foi usado como lastro de riqueza por ser um metal apreciado pelas pessoas. Ele não é passível de fabricação em laboratório, é de fácil transporte e facilmente modelado ao ser derretido e cunhado em vários pesos e formatos. Assim ao se produzir uma nova riqueza o capitalista a valorava em gramas de ouro. Como toda valoração é marginal as trocas eram voluntárias e somente ocorriam quando o proprietário da riqueza e o potencial comprador chegavam a um denominador comum.

O dinheiro papel apenas representava a quantidade de ouro de seu proprietário guardada no banco.

Com a criação dos bancos centrais por todos os países estes passaram a deter o monopólio da impressão do dinheiro. Abandonaram o lastro em ouro e inflacionaram a moeda. Quando se imprime papel moeda sem riqueza corresponde criada está se gerando inflação. A impressão de moeda sem lastro pelo banco central é a inflação e não a bobagem que tanto se produz na mídia: aumento geral dos preços. O aumento dos preços é consequência da criação de dinheiro sem lastro. Com mais moeda disponível sem nova riqueza criada é óbvio que os preços vão aumentar.

É por essa simples e óbvia razão que somente um governo através do seu banco central é capaz de produzir inflação.

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Os que defendem o intervencionismo alegam que o estado se faz necessário para consertar as inconsistências do livre mercado. Mentira. O estado se faz necessário para consertar a própria bobagem que ele fez ao intervir na livre iniciativa.

Sem inflacionar o mercado e deixando empresas competentes lucrarem e as medíocres falirem o estado é completamente desnecessário na economia.

Tecnicamente falando é impossível o socialismo superar o capitalismo em criatividade, coordenação e eficiência. Afinal é impossível um órgão central ser mais ‘esperto’ que milhares de mentes empreendedoras buscando a criação de produtos e serviços que ao serem computados todos os seus custos possam ser comercializados com lucro.

O socialismo é moralmente injusto, pois se baseia no exercício da violência e coerção sistemática contra a livre iniciativa do ser humano.

Em todos os países em que se aboliu o capitalismo e, portanto a economia de mercado foi substituída pelo totalitarismo socialista ocorreram prejuízos ao desenvolvimento tecnológico e consequentemente um atrofiamento e perda da condição tecnológica anterior alcançada. É o interesse capitalista que proporciona a evolução tecnológica e melhora da condição de vida das pessoas.

A derrota do socialismo ocorreu em novembro de 1989 com a queda do muro de Berlim, mas ainda hoje alguns países adotam esse sistema esdrúxulo e ditatorial de governo. Estes países são miseráveis. Como exemplos clássicos e notórios temos Cuba e Coréia do Norte.

Os esquerdistas intelectuais brasileiros adoram flertar com Cuba e enaltecer a ilha, mas quando saem de férias é para países capitalistas como os EUA e a Inglaterra aonde eles vão se divertir. Discurso e prática caminham longe.

Na minha análise não existem países capitalista. Todos são intervencionistas em maior ou em menor grau. Não podemos enquadrá-los em quadrantes onde um se encontra aqui e outro acolá. Prefiro uma analogia com um termômetro, onde alguns estão mais próximos de um ou outro modelo econômico.

Infelizmente o Brasil a cada ano tem avançado mais rumo ao modelo fadado ao fracasso chamado socialismo.