Orçamento familiar

Orçamento familiar

Gastar menos do que se recebe é o grande segredo para não estourar o orçamento doméstico. Isto você, eu e minha avó já sabemos, o problema é como conseguir essa proeza.

Anote os ganhos

Anotar em uma planilha, ou mesmo no velho e bom caderno, todas as receitas que a família recebe no mês é o primeiro passo. Anote tudo mesmo, desde o salário líquido recebido até pequenas receitas que possam entrar por algum serviço extra realizado. É importante registrar tudo.

Separe o que deve ser economizado

Todos falam que adorariam ter uma reservinha financeira para casos de emergência, mas quantos têm? Poucos, bem poucos. O grande problema é a forma que raciocinamos, vamos gastando, gastando com o seguinte pensamento: no final do mês, o que sobrar do salário eu economizo. É claro que essa filosofia não funciona. Sabe por quê? Porque nunca sobra. O segredo é começar separando a quantidade que se deseja economizar, seja um valor fixo, seja uma porcentagem do total de receitas. Particularmente gosto de me pagar o dízimo, ou seja, economizar 10% dos meus rendimentos planejando o meu mês com 90% do que ganho assim não tem o risco de não sobrar, pois me pago primeiro.

Rateie os gastos do começo do ano

IPVA, IPTU, matrícula da escola, conselho regional, ufa, quanta coisa. Esses são gastos fixos e pesados de todo início do ano. O melhor a se fazer é somá-los e fracioná-los em 12 parcelas ao longo do ano, não pagá-los parcelados, mas economizar durante todo ano anterior e pagar tais dívidas à vista no começo do ano. Pagando-se à vista a economia pode chegar a 20%. Se a soma de todos esses gastos soma R$ 1.200,00 você terá que economizar R$ 100,00 todo mês, durante os 12 meses do ano, para poder pagá-los à vista.

Os gastos fixos

Os gastos fixos geralmente não são o problema do rombo no orçamento. Aluguel, escola, água, luz, telefone, transporte, Internet entre outros gastos fixos devem ser anotados e subtraídos do total de receitas. Após subtrair estes gastos se sabe exatamente quanto sobrou que é a quantia que poderá ser gasta no mês.

Então já foi separado o valor que se deseja economizar, a quantidade mensal a poupar para os grandes gastos do início do ano e o dinheiro dos gastos fixos do mês.

Anote todos os gastos

Anote todos os gastos, todos mesmo, do cafezinho na padaria ao sorvete no meio da tarde. Tudo deve ser registrado para se poder precisar com exatidão onde está indo o dinheiro.

Como já se sabe quanto poderá se gastar ao longo do mês é interessante dividir essa quantia pelo número de semanas que terá o mês adicionado de mais um. Se, por exemplo, o mês tem 4 semanas divida a quantidade a se gastar no mês por 5. Quatro partes são para as compras da semana – com a divisão você terá uma idéia de quanto, mais ou menos, pode gastar por semana. A quinta parte é para gastos adicionais que todo mês aparece. Quais? O presente de dia das mães/pais/namorados/crianças (haja dia!), o de natal e também tem aquele para comprar o presente de um colega do departamento ou de algum amigo que aniversaria. Ainda podem acontecer gastos em farmácias, nunca se sabe quanto se ficará gripado. Mesmo que no mês atual não tenha sido necessário algum gasto adicional é bom guardar o dinheiro, pois, com certeza, no mês que vem os gastos serão dobrados.

Finalizando

Bom, em resumo o que devemos fazer é o seguinte:

  • Anotar todas as receitas;

  • Subtrair das receitas o valor a se economizar;

  • Subtrair das receitas o valor a ser reservado para os gastos do início do ano;

  • Dividir o restante das receitas por o número de semanas do mês mais um;

  • Anotar todos os gastos realizados;

  • E não gastar além do limite semanal.

Agindo assim nunca se fica no vermelho. O que você acha?