Reserva financeira: por que todo autônomo deve ter um plano B?

Reserva financeira: por que todo autônomo deve ter um plano B?

Se você trabalha de maneira autônoma, já sabe que não tem acesso aos benefícios que outros profissionais têm. Entretanto, isso não precisa ser motivo de grande preocupação, já que com a devida organização é possível se proteger financeiramente e seguir com seu trabalho de maneira tranquila.

É nesse ponto que se torna relevante falar sobre a reserva financeira. É ela que garantirá essa tranquilidade mesmo em tempos mais difíceis. Por isso, saiba mais sobre ela e como é possível criá-la em menos tempo. Confira!

Os desafios de um autônomo

Logo que dá início à sua atividade empresarial, você precisa ter a paciência como virtude. É nesse estágio que sua empresa começa a conquistar os primeiros clientes e você deve mensurar seus ganhos futuros.

Da mesma forma, questões como a carga tributária incidente sobre o empreendimento tornam ainda mais imprevisível sua estimativa de gastos. Serviços como contabilidade, custos com aluguel de imóveis, pagamento de fornecedores, entre outros, costumam dificultar qualquer planejamento inicial.

É por isso que o empreendedor autônomo precisa ter sempre um plano B, ou seja, uma alternativa para evitar dívidas que comprometam seu crescimento.

Faça projeção de ganhos

Mesmo tendo um plano B, é fundamental fazer seu planejamento financeiro. É por meio dele que você terá condições de avaliar o valor da reserva que será composta.

No caso de profissionais que atuam de maneira autônoma, a recomendação é que reúnam um valor doze vezes maior que a sua renda mensal, ou seja, se com os seus serviços você recebe R$ 2.000,00 por mês, sua reserva de emergência deve ser de R$ 24.000,00.

Por que esse valor? Porque doze corresponde à quantidade de meses do ano, o que significa que, com a reserva de emergência, a cada novo ano que começa você já tem recursos suficientes para manter seu negócio mesmo no pior dos cenários, caso você não consiga fazer nenhuma venda — o que, convenhamos, não deve acontecer.

Separe a reserva financeira pessoal e dos negócios

Tome cuidado para não confundir as coisas. Sua empresa precisa ter um caixa e você precisa ter o seu. Trabalhe com pró-labore, um valor que você pode retirar por mês como um salário. O restante deve ficar na empresa para que ela possa crescer de maneira estruturada.

Uma dica é abrir uma conta empresarial separada da sua conta pessoal. Assim, você só retira para uso pessoal o que foi previamente estabelecido e deixa o restante para lidar com investimentos, contratações e eventualidades que podem surgir.

Escolha investimentos com liquidez

Para criar sua reserva de emergência, busque alternativas com boa rentabilidade e, principalmente, boa liquidez. Um erro muito comum cometido pelas pessoas é apostar em fundos de investimento que não apresentam liquidez diária para compor sua reserva de emergência. Em casos assim, você só consegue resgatar seu dinheiro no vencimento do título, o que torna inviável seu uso de maneira emergencial.

Assim, aposte em soluções como o Tesouro Selic, o CDB e a própria Poupança, embora esta não esteja apresentando resultados tão satisfatórios quanto os dois primeiros.

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