Ainda sobre currículos

Ontem estava dando uma aula de Secretariado e o assunto era currículo. Muitas dúvidas surgem ao se conversar sobre o assunto. Algumas perguntas que surgiram:

Devo colocar o bairro que resido?

Minha resposta foi: depende. Se a empresa na qual você for deixar o currículo estiver instalada no mesmo bairro ou próximo ao que você mora, sem dúvida, é uma vantagem se colocar o bairro; caso sua casa seja distante da empresa omita essa informação, colocá-lo só lhe trará desvantagens.

Devo datar o currículo?

Em minha opinião não. Já foi o tempo que empresas mantinham bancos de dados de currículos, poucas empresas fazem isso e somente para cargos específicos. Seu currículo é analisado quando você o entrega para concorrer a uma vaga e descartado em seguida. Caso o recrutador deseje guardá-lo ele mesmo irá datar.

Devo colocar idade? Onde coloco?

Sim, e somente a idade, não a data de nascimento. Caso você for um candidato jovem pode colocá-la no início, essa é minha preferência ao analisar um currículo, mas caso sua idade já esteja – digamos – fora do ideal, coloque-a no final do currículo.

O principal ponto do currículo é a experiência profissional onde você deve escrever em poucas linhas suas qualificações e experiências. Muitas vagas tem restrição em relação à idade do candidato e caso sua idade esteja no início do currículo, quem o analisa, provavelmente, irá descartá-lo ao ver sua idade. Caso a idade esteja ao final, o recrutador lerá antes sua experiência profissional, o que poderá agradá-lo e, mesmo ao descobrir sua idade ao final do currículo, optar em não excluí-lo do processo por achá-lo com perfil adequado a vaga.

Objetivo

Muitos fazem solicitações no objetivo, algo como: oportunidade em desenvolver… ou ainda fazem elogios a empresa, tipo: trabalhar nesta conceituada empresa…

Ambos os casos não é o ideal. O primeiro é o mais grave, porque empresas contratam para resolver seus problemas e não para dar oportunidades. A empresa quer alguém que solucione problemas e gera lucro, a função dela não é fazer caridade dando oportunidades. Já no segundo caso é meio que puxaquismo, algumas empresas podemos até dizer que são conceituadas, mas outras, nem a conhecemos, como podemos fazer tal afirmação?