Como começar a educação financeira para jovens?

Como começar a educação financeira para jovens?

Dentre as pautas que devem fazer parte das reuniões e debates familiares, a educação financeira para jovens merece destaque. Em uma sociedade cada vez mais consumista, saber guiar os desejos dos filhos, mesmo que os menores, refletirá no futuro. As crianças precisam entender sobre dinheiro e, principalmente, sobre a necessidade de limitar gastos e se planejar financeiramente.

Mesmo não sendo simples para muitas famílias, a educação financeira é necessária — quanto mais cedo, melhor. Listamos em nosso artigo algumas dicas de como começar a abordar a questão em sua casa, da forma mais simples e natural possível. Confira!

Como promover a educação financeira para jovens em casa?

Reunião inicial

Engana-se quem pensa que reunião familiar é um momento estressante. Este é o período ideal para que pais e filhos discutam seus desejos e necessidades. Quando falamos de educação financeira, a conversa age como um termômetro: pais e filhos devem conversar sobre seus objetivos a curto, médio e longo prazo.

Numa primeira conversa é preciso ter cautela, principalmente com as crianças: já propor um corte de gastos pode ser encarado como a desistência dos sonhos, o que é prejudicial. Deve-se salientar a ideia de que, para conquistarmos os objetivos, devemos economizar.

Anotação de despesas

Para que os filhos entendam na prática como estão estruturados os gastos da família, vale apostar na anotação coletiva. Propor que pai, mãe e filhos anotem, em conjunto, cada uma das despesas — desde a compra do mês aos passeios no cinema aos finais de semana —, é imprescindível na educação financeira.

Com as contas na ponta do lápis, os filhos saberão como os rendimentos dos pais são aproveitados dentro de casa e, assim, podem valorizar ainda mais as finanças da família, levando para o futuro tal valor.

Definição de caro e barato

Principalmente com as crianças menores de 7 anos, muitos pais não se preocupam em explicar que não é possível comprar o item ‘x’ porque ele é caro demais, com medo de que a criança não entenda. Mas elas entendem: fixar o conceito de caro e barato ainda na infância, resultará em jovens e adultos mais maduros e capazes de optar por escolhas condizentes ao orçamento real, afastando a possibilidade de um possível endividamento.

Mesada para poupar

A mesada (ou até mesmo semanada), mesmo sendo rejeitada por algumas famílias, é uma excelente ferramenta para a educação financeira dos jovens. Quando os pais decidem oferecer uma quantidade fixa por semana ou mês aos filhos, devem explicar o motivo da decisão: os jovens precisam ser estimulados a pensarem sobre seus planos e objetivos a curto, médio e longo prazo, nos quais a mesada será utilizada para a conquista. A mesada deve ser poupada para a realização dos sonhos.

Compras em família

Outra medida que muitos pais tomam, visando uma maior tranquilidade, é não levar seus filhos para compras de supermercado ou material escolar, por exemplo. Porém, as compras em família são uma excelente escola de educação financeira para jovens: juntos, pais e filhos podem analisar valores, produtos e decidirem, em conjunto, quais as opções que melhor se encaixam no orçamento doméstico.

Sobre a compra de material escolar, vale considerar: normalmente as crianças optam por cadernos, estojos e demais itens de personagens famosos, que quase sempre são mais caros. E este é um excelente momento para analisar as outras opções e a possibilidade de substituir marcas e modelos caros por outros mais baratos.

E então, agora que você tomou notas das nossas dicas de educação financeira para jovens, que tal compartilhar nosso conteúdo nas redes sociais? Outras famílias podem estar buscando essas informações neste exato momento!